sábado, 29 de março de 2014

Rei Saul

A trajetória do rei Saul é extremamente instigante... um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, mas que em dado momento (Aquele que está de pé, cuide não caia" - 1 Coríntios 10:12) deixou o sucesso (que nem vinha dele, mas era dado por Deus) subir à cabeça.

Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que estava mais preocupado em agradar os seus soldados do que agradar a Deus. (1 Samuel 13:8-13) E quantas vezes já não fizemos o mesmo, querendo mais a aprovação dos amigos do que de Deus?

Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que não sabia esperar, ficava preocupado e ansioso.
(1 Samuel 13:11-12)
E quantas vezes já não fizemos o mesmo, atropelando as coisas e tentando resolver tudo à nossa maneira?


Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que tinha na ponta da língua várias justificativas para o seu erro de oferecer ele mesmo um sacrifício para cumprir um ritual que agradasse o povo. (1 Samuel 13:11-12) E quantas vezes já não fizemos o mesmo, dando desculpas para nossos erros em vez de assumirmos logo e pedirmos perdão?

Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que sabia o que Deus estava mandando, mas que deu vários "jeitinhos" e fez várias concessões para "ficar bem na fita" com os seus soldados.(1 Samuel 15:13-22 ) E quantas vezes já não fizemos o mesmo para ficarmos bem diante da "galera", para simplesmente fazermos parte de um grupo, de uma tribo, de um estilo de vida?

Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que achou que dando presentes a Deus poderia desobedecer à vontade.(1 Samuel 15:21-22) E quantas vezes já não fizemos o mesmo? Se Deus nos disser: "Mude esse porta-joia da esquerda para a direita da penteadeira", poderíamos dizer: "Não, vou deixá-lo aqui na esquerda mesmo, mas vou vender algumas jóias que estão nele e vou dar aos pobres. Ou "vou doar às obras missionárias" ou "vou arrancar a tampa do porta-jóia e vou queimar em sacrifício ao Senhor, ok?", faço essas coisas todas, contanto que o porta-jóia continue aqui na esquerda, que é onde eu prefiro que fique. Quantas vezes já não pressupomos que sacrifícios poderiam substituir a obediência?
 
Um rei alto, bonito, bom soldado, bom líder, que disse que havia se arrependido, mas queria que pelo menos Samuel ficasse com ele numa festa, para novamente, ele ficar "bem na fita" diante do povo.(1 Samuel 15:24-30)) E quantas vezes já não fizemos o mesmo, mais preocupados com a nossa imagem diante dos outros do que com o quebrantamento do nosso coração? 

Bastante coisa pra se pensar e para se autoquestionar, né não?
 

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