domingo, 29 de abril de 2012

Menino Não Entra

Papai, Mamãe e Sussuquinha estão com avós e tios comendo em um restaurante. Em um dado momento, Sussuquinha pede para fazer o número 1. Mamãe vai com ela. Retorno à mesa. Dez minutos depois, ela pede para fazer o número 2.
- Você vai agora; sua vez... - diz Mami Lu para Papi Wind.
Papi Wind se levanta e Sussuquinha o rejeita na cara dura, apontando um dedinho autoritário:
- Você não, Papai. Você é menino!

sábado, 28 de abril de 2012

Comida Peluda, Inseto Alado e Manga Comprida

Sussuquinha implica com o orégano na comida.
- Que é isso?
- Orégano. É um tempero. Come, é bom.
Sussuquinha recusa:
- Num gostei de pelo na comida.
- Não é pelo. É tem-pe-ro.
- Num gosta de pelo.

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Sussuquinha pede para desenharem uma formiga.
- Óia, a pena da fumiga! (antena)

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Sussuquinha vê a mamãe de casaco enquanto vão às compras, mas ele tem mangas muito compridas. Dá apenas para ver os dedos das mãos. Então Sussuquinha, incomodada, para no meio do supermercado e começa a dobrar a manga, e dobra direitinho até conseguir ver o pulso da mamãe. "Ponto" - diz, satisfeita.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pequenas Felicidades da Semana

Continuando o propósito de listar as pequenas, mas não menos importantes gratidões da semana, vamos à lista, iniciativa do blog Botõezinhos:

- Domingo: Sussuquinha ficou na classinha da igreja sozinha, comportada e fofa.
- Segunda: Terminei de ler um livro de Brennan Manning chamado "O Impostor que Vive em Mim" - título original : "Abba's Child". Já é o segundo livro deste autor que leio. Ele tem uma visão diferente de tudo o que já foi falado e ensinado sobre "ser você mesmo". Engraçado que soube de algumas pessoas que não conseguiram ler o livro, pois acharam filosófico demais. E é mesmo. Mas a linha de filosofia dele é fácil de entender quando consideramos alguns aspectos que ele coloca sobre as pessoas sabotarem-se a si mesmas e outras coisinhas mais.
- Quarta: Comecei a ter conjuntivite (daquelas purulentas) e descobri só no fim da tarde, quando cheguei em frente ao espelho, vi o estado do olho e fui ao hospital. Oras, é isso lá é pequena felicidade? É, se considerarmos que na quinta-feira choveu muito muito muito por aqui e eu não pude sair para trabalhar porque estou de atestado por 3 dias; é contagioso...  ficar em casa num dia de chuva intensa é uma pequena felicidade, sim, apesar das circunstâncias. Poliana mode ON.
- Quinta: Terminei um proposta de um produto novo e enviei aos meus chefes; é sempre uma alegria fechar um ciclo desses, dá um grande alívio;
- Sexta: Papi Wind MacGyver comprou novos suportes de ferro para consertar o guarda-roupa de Sussuquinha (na quarta-feira o cabo que segura os 8234792145 cabidinhos não aguentou o tranco e rompeu o suporte de plástico. E não só comprou, mas instalou, resolvendo o problema.
- Sexta: Papi Wind combinou com o dono de um restaurante que compraria seu tapete, com o nome do restaurante gravado. Por quê? Porque o restaurante mudou de nome e o nome antigo era o nosso sobrenome... hahaha. Agora eles fizeram um tapete novo e chamaram Papi Wind hoje para buscar o antigo. Será um presente para o vovô Alf.

Este é o dia da vitória de Deus, o SENHOR; que seja para nós um dia de felicidade e alegria! (Salmo 118:24)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mostarda, "Né" e "Maior"

Papi Wind coloca um pingo de mostarda no dedo de Sussuquinha para ela provar.
Ela prova, ensaia uma careta e diz:
- Malélo fidido, né?

...

Aliás, ela tem falado bastante "né" ultimamente, com frases do tipo:

- A gente vai cumê agola... né, papai?

E também imitando as professoras, ao falar com seus bichinhos de pelúcia:

- Você tamém vai dumí... né?
- Tá na hora de tocá falda, né?

...

E pedindo comida:

- Qué quêzo!
Ao receber uma fatia, não gosta do tamanho e pede:
- Qué maióy!
Logo depois se corrige:
- Qué mailó!



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pequenas Felicidades da Semana

Esta é uma iniciativa do blog Botõezinhos, onde toda sexta-feira, quem topa o desafio faz uma lista de pequenas felicidades que experimentamos durante a semana. Muito interessante, acredito que estimula a gratidão e por isso quis participar dessa enxurrada coletiva de descrições de pequenas alegrias que Deus nos proporciona todos os dias e que dão um sabor todo especial à vida:

- Domingo: Fomos à casa da vovó Pri, à casa do tio Baby e depois à casa da tia Sofia. Não íamos à casa dela há muitos anos. Ela mostrou fotos antigas da família, guardadas em uma caixa. Nostalgia total e momentos muito alegres.
- Segunda-feira: Antes de irmos à reunião da escola de Sussuquinha, eu estava no trajeto trabalho-casa e perdi o ponto do ônibus onde deveria descer. Tudo bem, toquei a "campainha" do ônibus e esperei chegar o ponto seguinte. Para minha surpresa, ele parou fora do que eu considerava o ponto seguinte. Parou dois quarteirões antes do que eu planejava e abriu as portas. Estranho, isso raramente acontece... mas para mim era mais vantajoso que fosse assim, então desci. Detalhe: desci em um trecho onde não estou acostumada a andar. Peguei a rua que me pareceu mais adequada para cortar caminho e pensei comigo mesmo "vai ver que Deus quer que eu passe por aqui agora". Foi só concluir o pensamento e dei de cara com uma irmã da igreja que eu não via há muito tempo. Conversamos muito rapidamente, porque disse a ela que estava com o horário contado, quase na hora da reunião, e que a pauta era sobre o comportamento de Sussuquinha na escola, pois ela tinha sido agredida por certo tempo e agora estava revidando. Ela falou: "É pra você orar por ela enquanto ela está na escola. A gente nunca sabe que tipo de influência nossos filhos sofrem lá, ainda mais quando somos cristãos ". Concordei com o conselho. Não foi "por acaso" que encontrei aquela irmã naquela rua, naquela hora e naquela circunstância. Depois da reunião e de descobrirmos os detalhes da rebeldia dela na escola, fomos todos para casa e conversamos com Sussuquinha... e dá-lhe oração a semana toda. A cada dia era uma vitória, pois as professoras disseram na terça, quarta, quinta e sexta que ela estava se comportando muito bem. Glória a Deus! Em se tratando de crianças, cada dia é um leão que temos que matar, mas cada vitória é um estímulo e uma renovada no ânimo de qualquer um que queira se comprometer a educar. E educar no caminho em que deve andar. (Prov. 22:6).
- Tivemos reuniões importantes na empresa, apresentação de projetos, visitantes de outros Estados e tivemos momentos ótimos e muitas trocas preciosas, apesar do desgaste emocional e físico que toda reunião que dura dias e dias provoca.
- Um sebo atrás de casa está se mudando para outro lugar e começou a liquidar o estoque. Piramos. Livros de qualquer espessura e acabamento por 2 reais e revistas por 25 centavos. Achei livros lindos para Sussuquinha, em inglês, de uma editora americana que nunca ouvi falar (Bright & Early Books), mas gostei de cara das historinhas, e o texto era perfeito para a faixa etária dela. Ela também amou.
- Uma locadora perto do trabalho está para fechar e começou a liquidar o estoque também. Sussuquinha ganhou 2 DVDs do Hermie, uma lagartinha que fala com Deus. Hermie é um personagem do Max Lucado, um dos escritores favoritos por aqui. É difícil achar DVDs do Hermie no Brasil; eu só havia assistido uma vez porque uma colega do trabalho havia trazido de uma feira de Miami e minha equipe assistiu e aprovou... já havia procurado esse material por aqui e nada. Esse tipo de achado não tem preço.
- Sussuquinha começou a semana com uma coriza forte, mas agora está bem melhor. Escapamos do médico desta vez. Ufa!
- Começamos a folhear alguns livrinhos que Sussuquinha não via há meses. Ela ficou empolgada, parecia que estava diante de livros novos.
- Lembrei tarde demais que esqueci uma bolsa no trabalho, mas lembrei também que não vou precisar do conteúdo dela até segunda-feira.
- Papi Wind fez o jantar hoje e estava booooooooooom. Muito bom. A famosa carne assada na pressão.

E por essa semana fica aí uma amostra de como Deus cuida de nós a cada passo da nossa caminhada... só dá para dizer "obrigado!"

Diálogo do Dia

Sussuquinha e Papi Wind conversando na cozinha, enquanto Mami Lu lava a louça e ri do papo:

- Papai, qual é o seu nome?
- Wind.
- Papai, qual o nome do refrigerante preto?
- Coca-Cola.
- Qual é o nome do garfo?
- Garfo, ué...
- E o nome do arroz?
- Arroz.
- E o nome do sal?
- Cloreto de sódio.
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Acabaram-se as perguntas... rs

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Curioso Uso do "Ainda" e "Hoje"

Sussuquinha usa as palavras "hoje" e "ainda" de uma forma bem curiosa. Por exemplo, ela estava vendo um livro sobre uma família de aranhas. E a mamãe aranha deixava as aranhazinhas na escolinha. Papi Wind entrou no quarto e ela mostrou o livro, falando:
- Olha, papai! A bebê aranha tá indo pá iscola ainda.

......

Na hora do jantar estávamos todos comendo cachorro-quente. Mas ela não queria saber do pão. Então soltou essa:
- Num gósti de cacholo quente.
- Mas cachorro quente é uma delícia! Come o seu pão, come...
- Num qué pão. Num gósti de pão....Eu gósti só da salsicha hoje.

terça-feira, 17 de abril de 2012

"Num gostei"!

Hoje Sussuquinha resolveu determinar se gosta ou não de algo na velocidade da luz. Comeu um pão de mel quase inteiro, deixou dois pedacinhos do tamanho de uma unha no prato e soltou: "Num qué mais... num gosto de pão de mel" (imagina se gostasse). Tomou um gole de suco de maracujá, disse "eca" e exclamou "num gostei de suco de maracujá". Minutos depois tomou tudo. Escutou uma música por dois segundos e já foi reclamando "num gostei dessa música". Assistiu a um DVD de desenho e reclamou: "num gostei desse desenho". Será outra fase começando?

Sussuquinha ao Ataque

Ontem fomos a uma reunião na escola e ficamos sabendo, com surpresa, como Sussuquinha se comporta de uma forma em casa e de outra na escola. Resumindo, ela tem se mostrado muito agressiva (na escola) há cerca de um mês. Engraçado que em casa ela não muda nada no comportamento faz tempo. E engraçado que antes do "mês agressivo" começar, ela era vítima de um menino chamado "PG". Quase todos os dias ela chegava em casa com uma reclamação diferente, da parte dela: "PG bateu", "PG puxou meu cabelo", "PG beliscou". A gota d'água foi um galo que ela ganhou porque o PG resolveu tacar um brinquedo na cabeça dela. Ao reclamarmos na escola (pela enésima vez), informaram que não era só o PG, mas outros também aprontavam constantemente. Como o PG era terrível, ficava com a maior parte da culpa. Talvez de tanto ser agredida, o inevitável aconteceu: ela começou a revidar. O problema é que, apesar das reclamações terem diminuído consideravelmente, a tensão continuou, pois o discurso passou a ser "eu biguei com a N", "eu cuspi no cabelo da N", "eu bati na N", etc. Não dá pra saber o que é pior, se é ser mãe do que apanha ou do que bate, porque as duas coisas são MUITO ruins, constrangedoras e chatas. Além da escola tentar contornar (mas eles não possuem nenhuma espécie de disciplina/castigo/retirada de privilégio), em casa ficamos com a incumbência de contornar o que nem vemos que ela faz. Corrigir horas depois parece muito ineficiente. Mesmo assim ela é corrigida, fica no cantinho da disciplina, ouve sermão e pede desculpas, pra nós e pras vítimas no dia seguinte. O problema é que no dia seguinte, faz de novo. Só muita oração mesmo... Só Deus intervindo. E se é fase, como esperamos que seja, que passe logo.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Num dóbla!

Sussuquinha fica curiosa quando vê Mami Lu fazendo trança em seu cabelo super longo e tem vontade de que façam trança nela, mas não tem ainda muito cabelo e nem paciência de ficar com a cabeça parada. Então hoje, em mais uma tentativa de trança frustrada e num ato de impaciência, ela solta essa:
- Num dóbla meu cabelo!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

"Que balulo é esse?"/ Fechando o olho

Agora a nova onda de Sussuquinha é perguntar sobre os barulhos diferentes que ouve. Ela já fazia isso antes, mas agora é o tempo todo. Nunca imaginamos que houvesse tanta poluição sonora em nossas vidas, mas realmente é uma barulhada sem fim: carro buzinando, acelerando e freando, moto passando, avião voando, cachorro latindo lá fora, vizinho batendo porta, fechando janela, pisando forte... é muito barulho que não para! E a cada ruído, ela pergunta: "que balulo é esse?". Acho que só hoje ela perguntou isso quase 100 vezes. Realmente moramos num bairro agitado, mas isso nunca nos incomodou antes.
Outra coisa é o medo. De uns 10 dias pra cá, Sussuquinha fica com medo e fecha o olho. Sim, ela simplesmente fecha os olhos, no melhor estilo "se eu não estou vendo, não existe". Então ela estava hoje brincando no tapete de seu quarto com várias miudezas e Mami Lu estava junto. De repente ela para e fecha o olho, confessando: "tô com medo do vizinho". Era o vizinho de cima, que estava fazendo uns barulhos estranhos. Então Mami LU levou-a até o andar de cima e mostrou a porta da casa do vizinho, que não precisava ter medo, que eles até tinham um bebezinho, e que o chão deles era o nosso teto, por isso eles faziam barulho... e que o cachorrinho King, que mora em frente da nossa casa e ela ama, também é nosso vizinho. Que vizinhos são legais e blábláblá...
Mas ela não pareceu se convencer muito.
Depois voltamos para casa e ela  recomeçou a perguntar "que balulo é esse?" a cada manobra radical que o vizinho fazia em nosso teto... bairro agitado+ vizinho barulhento= perguntas sem fim.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Domingo no Parque/ Pidoncha

Ontem passamos a tarde no parque com vovô e vovó. Sussuquinha pintou na grama com a Lauryn, que também estava por lá, viu patos e gansos, subiu em árvores e... e... aconteceu o que achávamos que estava demorando para acontecer: ela viu um hominho com um carrinho de sorvete e disse: "qué chuvête!" Mesmo em supermercados, ela não tem o hábito de pedir para levarmos nada para ela. Apenas quer olhar, mexer e pronto. Acho que somente agora ela captou que tudo o que está ao alcance dos olhos em barracas ou prateleiras é "comprável". Prova disso é que hoje estávamos passeando por uma feira de artesanato em frente de casa e ela sentiu cheiro de frango (era uma banca de espetinhos). Então ela soltou um: "qué fango!" sem nem mesmo olhar qual era a origem do cheiro. Como ela é difícil para comer carne, atendemos ao pedido felizes da vida e ela mandou ver. Depois que comeu o espetinho, passamos por um pipoqueiro e ela falou, como quem não quer nada: "qué pipoca", mas continuamos o caminho, distraindo-a com outras coisas e ela não insistiu. Para quem até outro dia não pedia nada, tá saindo uma bela pidoncha essa Sussuquinha... rs

domingo, 1 de abril de 2012

Mais Misturebas Musicais


Sussuquinha, em suas cantorias de hoje:

"Sapo cururu, na beira do rio,
Quando o sapo canta, ó, maninha,
É porque tem frio;
A mulher do sapo deve estar lá dentro
Fazendo rendinha, ó, maninha,
É porque tem frio....

O "ó, maninha" não deixa ela terminar a música... rs