terça-feira, 20 de setembro de 2011

Findi Agitado = A Semana Promete...




Neste findi, Sussuquinha reviu a tivó Vera, conheceu o tivô Joel e a prima Su, xará dela. Infelizmente não foi por um motivo feliz: a mãe da tia Verinha havia falecido no dia anterior e eles vieram para o velório e sepultamento.
Quando ela encontrou o trio, ficou meio tímida.
Demorou um pouco pra ela sacar que haviam 2 Su's no mundo, mas parece que depois de alguma insistência, ela captou...
Ontem à tarde, segunda-feira de sol e calor (sim, após um findi siberiano), depois de finalmente termos renovado nossos títulos de eleitor, fomos buscar Sussuquinha na escola.
Chegamos em casa e ela foi para o seu quarto brincar.
Sussuquinha agora está com fixação por limpar a mesa depois que termina de desenhar. Na verdade ela gosta é de riscar a mesa de propósito e depois passar o pano em seguida. Ontem chegou ao ponto de riscar & limpar, riscar & limpar, segurando um giz de cera com uma mão e o pano com a outra... rs
Então mamãe entrou no quarto de repente, viu Sussuquinha no meio da "operação limpeza" e perguntou a ela de onde ela tinha pegado o pano. Ela ficou olhando ao redor, sem saber o que responder.
- Foi daqui que você pegou o pano?
E ela, estática.
- Foi dali?
E ela, muda.
- Onde estava esse pano?
E ela soltou essa, pela primeira vez (mais para escapar das perguntas do que para realmente responder):
- I dont' know!
Parou tudo. Morde, aperta e esmaga...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dia Atípico


O dia de ontem começou e terminou de maneira muito atípica:

- O despertador tocou e Mami Lu levantou imediatamente;
- Mami Lu ouviu um barulho esquisito no corredor, bem baixinho: "sssssss". Sensação boa de ter uma audição especialmente apurada naquela manhã.
- Mami Lu seguiu o barulho e viu que vinha do lavabo; um cano debaixo da pia havia furado e a água estava escorrendo - sabe-se lá por quanto tempo na madrugada isso estava ocorrendo. Graças a Deus que não furou enquanto estávamos viajando, nem durante o dia. Simplesmente foi de madrugada e a água estava começando, apenas começando, a invadir o piso de taco do corredor. Sensação boa de estar no lugar certo, na hora certa. Obrigada, Senhor!
- Mami Lu arruma panos para conter a água, acorda Papi Wind (que só precisaria acordar 1 hora e meia mais tarde). Não dá para resolver a situação de maneira "doméstica". Mami Lu sai para o trabalho, Papi Wind coloca um balde debaixo da pia para receber a água que cai do cano, leva Sussuquinha para a escola mais cedo, chama-se o encanador. Trocado o cano, resolvido o problema.
- Um sol lindo entrando pela casa, mas um frio de rachar do lado de fora.
- Mami Lu sai do trabalho relativamente na hora, chega cedo em casa e prepara o jantar com antecedência; geralmente Mami Lu atrasa para sair, o ônibus atrasa para chegar e quando chega em casa, dá tempo só de largar e bolsa e sair de novo para buscar Sussuquinha na escola;
- Papi Wind vai buscar Sussuquinha na escola sozinho, pois Mami Lu está envolvida na cozinha; geralmente Mami Lu e Papi Wind vão buscá-la juntos.
- Sussuquinha chega; pega o telefone, aperta botões aleatoriamente e liga para a casa da vovó, falando com ela! Ela já tinha conseguido a proeza alguns dias atrás, talvez apertando o REDIAL... Daqui a pouco está fazendo ligações internacionais... help!
- Sussuquinha janta tudo (sim, tudo!) bem rápido e sem reclamar.

Dia realmente MUITO atípico...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Feriadão 4 - Aniversário




Fechando com chave de ouro o feriado, Papi Wind comemorou seu aniversário de 40 anos com uma "cachorrada" na casa dos pais. Para as 20 pessoas que compareceram, Papi Wind calculou 90 cachorros-quentes, molho quente, molho frio, Vovó Zizi fez 2 tabuleiros de torta de palmito, Mami Lu fez 100 empadas e 200 brigadeiros e Vovó Pri fez o famoso bolo prestígio. Sobrou MUITA comida; parece que, definitivamente, não sabemos calcular quantidades. Ou as pessoas estavam com pouca fome. A sobra rendeu marmitas para todos levarem para casa e ainda deu bastante para cada um. Tudo bem, nada se perde, tudo se congela. Sussuquinha aproveitou para, pela primeira vez, interagir de igual para igual com os primos Gu e Gui, brincando de pega-pega, esconde-esconde, etc. Imitava tudo o que eles faziam e diziam. Só se escutavam as risadas dos três pela casa. Outra evolução é que viu a mamãe lavando louça e perguntou pela primeira vez: "Qui tá fazendo?"

domingo, 11 de setembro de 2011

Feriadão 3 - Evoluções


Sussuquinha agora repete com frequência "num cunsegue", especialmente quando precisa abrir potes ou embalagens.
Palavras fofinhas da vez:

- cicula (segura)
- cacacháua (take a shower)

Feriadão 2 - A 1ª Viagem Interestadual/ Conhecendo a Bisa



Dia 08/09 Sussuquinha fez a 1ª viagem interestadual da sua vida. E foi de avião, um "paitrocínio" do Vovô Luiz.
O objetivo era conhecer a Bisa. E lá fomos nós...
Ao fazer check-in no aeroporto, ela descobriu como podia ser divertido andar pelos cones das filas de check-in. As filas são delimitadas por cones e faixas. E as faixas seguem uma medida padrão para todas as companhias aéreas. O interessante é que a altura das faixas era exatamente a altura de Sussuquinha. Então ela se divertia correndo e passando pelas faixas, tirando uma "fininha" delas.
Durante o voo, ela se comportou muito bem para uma criança de 2 anos. Demos balinhas de gelatina para aliviar a pressão no ouvido; ela comeu, mas nem ligou para a pressão. Aprendeu em segundos a desafivelar o cinto de segurança e o prende-e-solta virou a brincadeira do momento. Como, na hora da decolagem, é obrigatório ficar com o cinto preso, tivemos que distraí-la com caneta e papel, o que funcionou muito bem... por 5 minutos. Depois disso, só os videozinhos gravados no celular deram jeito. Então ela descobriu a luz de leitura dos assentos e quis ficar o tempo todo brincando de apertar e desapertar os botões de luz. Ficamos perto da asa e é incrível observar toda a "coreografia" da asa durante o voo. Um treco tão grande e pesado, cheio de gente e bagagem, como pode flutuar? Claro que sabemos de todo o papo da Física, aerodinâmica etc e tal. Mas parando para pensar bem... como pode? Como pode? Cada voo é um milagre, um risco, e cada pouso seguro é um presente de Deus. Recebemos este presente (obrigado, Senhor!). Pousamos. Fomos para o desembarque. Titio Mariozinho e Titia Sonia estavam nos esperando e ela reconheceu na hora o Titio. Então ela trocou de fralda e roupa no fraldário e fomos para a casa da Bisa. Quando ela entrou no táxi e foi colocada diretamente no banco, sem cadeirinha, sorriu e exclamou: - Que legal, vovó!
O balanço do carro estava bom e ela lutou contra o sono (na verdade, lutamos contra o sono dela) até chegarmos à casa da Bisa. Ao chegarmos, havia muita gente reunida, ela ficou tímida e se fazendo de gelatina, caindo à toa no chão como se fosse líquida... mas o que importa é que ela finalmente conheceu a Bisa e outros tio-avós e familiares, ilustre destaque para o priminho americano Gabriel, 4 anos, que não curtiu muito a ideia de repentinamente perder o posto de xodó da casa; mas aos poucos foi se acostumando e depois de um tempo até estavam assistindo videozinhos no computador juntos e depois brincaram no play do prédio. Logo em seguida era hora dele voltar pros States com a mamãe dele, então valeu por terem se conhecido ao vivo.
Depois da despedida, ficamos mais um tempo colocando o papo em dia, Sussuquinha tomou banho com o Vovô, trocou de roupa e fomos para a casa da tia-avó Cilinha. Ela protestou no táxi, pois tivemos que colocá-la no colo. O que ela queria era sentar no banco, e na janela. "Qué sentááááá!" - reclamou, mas não havia lugar e mesmo no colo, se ficava na janela, ela ficava tentando abrir a porta do carro... teve que ir para o meio... como o cansaço bateu, ela chegou dormindo e a tia Cilinha colocou-a em sua cama... e dormindo ficou até 1 da manhã, quando acordou assustada, gritando e chorando, muito brava. Após longos minutos para se acalmar, tomou um leitinho e dormiu até às 7 da manhã. Voltamos para a casa da Bisa; de novo, protestos para ficar na janela e não ficar no colo. Chegamos, (re)arrumamos as malas e nos despedimos. Rumo ao aeroporto, lá foi ela, tentando abrir a porta do carro... chegando lá e passado um voo, como fizemos uma conexão, ela teve que andar de ônibus e achou o máximo. Depois do último voo, desembarcamos e pegamos outro táxi rumo ao lar, doce lar. E aí ela realmente abriu a porta do veículo em movimento! Vovó deu bronca, pois o colo era o dela e ela podia ter caído... então ela foi para o colo de quem estava no meio (no caso, Papi Wind) e ela acabou dormindo. Chegou em casa às 16:40 dormindo, foi colocada na cama e acordou cerca de 20 horas muito braba, gritando e esperneando. Tivemos que dar banho nela mesmo assim, tomou um leitinho e aí se acalmou. E dormiu profundamente. No dia seguinte acordou normalmente, fomos para a aula de natação, tudo normal. E este foi mais um capítulo do super feriadão dos Alves Lis.

Feriadão 1 - O "Afa"


O feriadão começou frio, chuvoso e com a visita do "Afa" à nossa casa. Quando ele chegou, Sussuquinha estava no meio da sua sonequinha. Quando ela acordou, estranhou e ficou tímida nos primeiros cinco minutos. Depois se soltou, brincou com ele uma partida do jogo da "mão" (que foi o Rafa quem deu a ela no seu niver) e depois ela o convidou (na verdade, intimou) para ver o DVD da Lulu com ela. Ele foi, os dois assistiram a quase todo o DVD... depois ele jogou Super Banco Imobiliário com Papi Wind enquanto Sussuquinha brincava de se esconder atrás do batente da porta. Rolou pizza de creme de cebola, brigadeiros diversos e bolo de chocolate. Começou bem o feriadão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Primeiros Frutos


Sussuquinha hoje, no alto da sua independência, estava jantando e Papai falando:
- Su, pega o garfo e come o frango...
E ela, nada...
Então Papai achou por bem intervir:
- Deixa que o Papai coloca o frango no garfo pra você... (e fez menção de pegar o talher)
Ela rapidamente respondeu:
- "Num pixiza", Papai. Eu consegue!
(Foi a primeira vez que ela se referiu a si mesma como "eu", sempre falava o próprio nome para falar dela mesma. E esse "num pixiza"? Que independência é essa?)

Hoje de manhã estava conversando com meu coordenador no trabalho. Ele e a esposa são brasileiros, mas passaram uma temporada nos States e agora, com um filhinho de quase 3 meses, querem criar um ambiente bilingue em casa, mas ainda não sabem que método vão usar.
Ele disse que eu devo ter muita paciência para só falar em inglês com minha filha desde que ela tinha 6 meses. Olha, "paciência" não é bem a palavra, porque esta virtude não é o meu forte MESMO. Mas talvez seja "perseverança" (que pode por vezes beirar a uma certa insistência, obstinação, teimosia, já que essas "qualidades" me descrevem relativamente bem...).
No começo não havia frutos visíveis. Dava apenas para perceber que Sussuquinha entendia tudo em inglês. Depois passou a responder às perguntas feitas em inglês... mas respondia em português. Em seguida passou para outro nível: começou a falar palavrinhas em inglês espontaneamente. E agora rola um papo considerável em inglês. Mas hoje, poder ver a que ponto ela está chegando, ah, isso foi demais de vontade de morder. Depois de jantar, ligamos para a vovó (que não fala inglês), coloquei o aparelho na mão de Sussuquinha e ela se pôs a conversar normalmente com a vovó, em português. Então mamãe falou para Sussuquinha:
- Tell her that you ate your chicken!
E ela:
- Comi faaaango...
Mamãe, na dúvida se ela tinha mesmo feito aquela tradução instantânea para a vovó, continuou:
- Tell her that you ate your potato!
E ela:
- Bataaaaata...
Fiquei pasma com a rapidez da pessoinha. Uma tradutora simultânea em tão tenra idade... valeu a pena ser perseverante (insistente, teimosa, obstinada etc). Corujice pouca é bobagem... rs. Mas falando sério: se a gente, aos trancos e barrancos, está conseguindo, qualquer casal bilingue consegue.

sábado, 3 de setembro de 2011

Alimentação aos 2 Anos


Sussuquinha comia muito bem até completar um ano. Depois começou a comer uns 60% do que comia antes. Mas como ela parou de crescer tanto e continuou engordando, então tudo bem. Todo mundo dizia que isso era normal.
Agora com 2 anos, para pavor paterno e materno, ela está comendo só uns 2/3 da quantidade já reduzida de antes. Enfim, não dá para entender como ela consegue correr, brincar, rodopiar, explorar, aprontar e não comer quase nada o dia todo.
A única solução que encontramos foi tirar as coisas que ela mais gosta. Por exemplo, ela gosta de um determinado DVD. "Ou come tudo, ou não vai ver o DVD"... ou mostrar pra ela uma balinha de gelatina, que ela ama. "Vamos comer tudo para ganhar um ursinho de gelatina". Aí ela come. Contrariada, mas come. Se não fazemos isso, ela fica o dia inteiro só brincando e nunca quer comer nada. Já testamos deixar pra lá, deixar sem comer até a refeição seguinte e ela nem dá bola! Pois é, pela vontade dela ela fica de jejum mesmo! E mesmo assim, forçando a menina a comer, ainda assim ela é uma criança magra. Ela tá dentro da faixa ideal de peso, mas ela é muito alta pra idade dela, então é magra... Se deixássemos ela comer o quanto quer (nada), ela seria puro osso... Então aqui em casa é assim: é ela com o garfinho dela, comendo sozinha, e a gente com outro garfo, dando pra ela simultaneamente... cada refeição é uma batalha de uns 40 minutos a 1 hora.
Já nos disseram que a gente tem que parar de oferecer a comida e esperar que ela peça (mas e os horários para as refeições,como ficam? E se ela resolve pedir comida às 2 da madrugada? Meio inviável isso, né?). Também já nos disseram para só darmos o que ela mais gosta (estimular frescuras para comer? Tô fora). Já disseram pra gente não dar comida primeiro para ela e depois nós comermos, e sim para a gente comer na frente dela, sem oferecer e ela certamente iria pedir. E se não pedisse, tudo bem: na refeição seguinte, pediria (hmmm...). Então fizemos isso hoje, sem forçá-la a nada, mas dando à medida que ela pedia. Resumo do que ela comeu depois da soneca da tarde: 2 rodelas de banana, uns goles de água, 1 fatia de queijo, 1/3 de tomate, 6 rodelas de salsicha, 1 pêra, 1 pedaço de bolo de chocolate e 1 biscoitinho de polvilho.
Papai acha que ela comeu bem; mamãe acha que ela comeu bastante, mas não necessariamente bem.
Continuar seguindo essa dica? Mas aí a menina só vai querer batata frita todos os dias... Nãããããããão!!! Acho que o sistema "ou-come-o-que-estou-dando-ou-fica-sem-dvd" dava mais resultado referente à qualidade alimentar...

Evoluções


Sussuquinha está obcecada pelo galão de água mineral daqui de casa. Só quer beber no copo que fica perto do galão, abre a torneirinha, espera encher um pouco e toma. E se o copo não está lá, ela faz menção de abrir a torneirinha mesmo assim. Não sei se antes ela não alcançava a torneirinha e por isso não dava bola para o galão, mas agora ela alcança e abre sem custo, sem ajuda e sem aviso prévio. Medo de descuidar alguns segundos e encontrar a cozinha inundada... rs
As palavras fofinhas continuam escassas, mas ainda existem... e tem umas que são demais:
- ôupin dadó (open the door)
- pécet (bracelet)
- Bábou (Bible)
- cwêb (crib)
- Ficico (Francisco, o coleguinha da sala)
- alilua (aleluia)
- qüêlo (coelho)