terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dica Show do Dia - Transformando Blog em Livro


Dia desses um pensamento não queria se esvair da mente: e se o blog um dia sair do ar? E se a internet acabar? E aí, como ficam os registros e recordações que estão por aqui? Então a solução foi transformar o blog em livro. Essa proeza foi conseguida depois de uma pesquisa rápida no Google, através do site www.blogbooker.com.
O processo é rápido e indolor. Basta entrar no painel do Blogger e exportar o seu blog (em Configurações) no formato XML. Depois entrar no site Blog Booker e dar um upload neste arquivo gerado. Colocar de que data a que data o livro abrangerá. Em seguida mandar criar um PDF. Essa geração do PDF demorou uns 5 minutos porque foram quase 400 páginas de livro (nosso caso, claro). Depois basta conferir o livro (com índice e tudo, uma graça), salvar o PDF no computador e quem sabe um dia, mandar imprimir e encadernar para preservar uma bela recordação?
Dá para escolher se você quer incluir os comentários, se quer link das fotos, enfim... bem completinho.
E pensar que essa providência tão simples foi adiada por tanto tempo...
Procrastinação é dose!

Palavras Fofinhas 2


Agora a diversão de Sussuquinha é brincar de tirar e encaixar os pininhos de madeira da parte de trás dos porta-retratos da casa. Uma espécie de aperfeiçoamento da antiga modalidade que ela praticava: enfiar os pinos de madeira nos buracos das cadeiras infantis de restaurante.
E eis que hoje ela estava novamente entretida com os pinos dos porta-retratos e resolveu encaixá-los. Virou o porta-retrato e exclamou, como se não soubesse:
- A-há!!! Achei "balaquinho"!

Outras palavras fofinhas:

- lílibãg (ladybug)
- kíli (kitty)
- gwêi (gray)
- gwéss (grass)
- sodade (pelo contexto, parece que é "saudade")


E as preposições estão reinando soberanas agora. Antes as frases eram do tipo "colo"... depois "colo qué"... Depois "qué colo mamãe"... Agora "Qué colo DA mamãe"; "Casa DA vovó"; "Urso DA Su";"Tênis DA Hello Kitty" e por aí vai...

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras Fofinhas


- fêicou (thank you)
- Átata (Ágata, a coleguinha da escola)
- côuz (close)

Hoje Sussuquinha começou a cantar na hora da aula de natação, junto com a professora, principalmente músicas com "sapo" na letra.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gargalhadas de Sono


Ontem à noite Sussuquinha começou sua habitual sessão de "gargalhadas de sono" (gargalhadas que geralmente prenunciam um chororô). Logo depois destes cliques ela estaria enxugando as lágrimas da manha e, em seguida, lindamente adormecida neste frio de rachar que está fazendo por aqui...
Pérola do dia: Sussuquinha gosta de pegar no sono enrolando o cabelo da mamãe nas suas mãozinhas. Hoje ela resolveu pegar a franja da mamãe e soltou essa:
- Pequenininho cabelo!

domingo, 21 de agosto de 2011

Perspectiva Certa


Outra mensagem que fala sobre a igreja em Laodiceia. De 15/03/2011, por Joe Stowell, um dos autores de Our Daily Bread (Nosso Andar Diário):

…nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. —Apocalipse 3:17


UMA QUESTÃO DE PERSPECTIVA

Uma de minhas histórias favoritas é sobre um fazendeiro do Texas que fez consultoria agrícola para outro na Alemanha. Ele perguntou ao fazendeiro alemão sobre o tamanho de sua propriedade e obteve a seguinte resposta, “Mais ou menos 260 hectares.” Quando o alemão lhe fez a mesma pergunta sobre o tamanho de sua propriedade, o fazendeiro explicou que se dirigisse sua caminhonete desde o amanhecer até o pôr-do-sol ainda estaria dentro de sua propriedade. Para não ficar em desvantagem, o fazendeiro respondeu, “Também já tive uma caminhonete velha assim!”

Piadas à parte, é importante termos a perspectiva correta. Infelizmente, os cristãos de Laodiceia tinham uma perspectiva errada em relação à prosperidade (Apocalipse 3:14-22). Em vários aspectos eram ricos, pois tinham grandes quantidades de produtos naturais e acreditavam que não precisavam de nada mais — nem mesmo de Jesus. Mas Jesus tinha uma perspectiva diferente. Apesar da prosperidade material, Ele viu que esse povo era “infeliz […] miserável, pobre, cego e nu” (v.17). Então Ele os convidou a se tornarem verdadeiramente ricos buscando aquilo que apenas Ele poderia lhes prover: pureza, caráter, justiça e sabedoria.

Não caiamos no mesmo erro da igreja de Laocideia. Antes, tenhamos uma perspectiva correta em relação ao significado de ser rico. A verdadeira prosperidade não é mensurada por aquilo que você tem, mas por quem você é em Cristo.

A pessoa mais pobre é aquela cuja única riqueza é o dinheiro.

sábado, 20 de agosto de 2011

"Né"/ Evolução na Frase/ Pérola


Sussuquinha agora está com mania de falar "né?"
Papai: - Agora nós vamos pra casa, né, Su?
Su: - Né, papai!

Su (falando com sua boneca): - Oi, neném, tidi bom? Vamo passiá... né, neném?

...................................................

E até ontem, pelo que a memória permite lembrar, ela falava igual ao mestre Yoda, personagem de Star Wars: com o verbo por último.
Se ela ia tomar vacina, depois da injeção, falava para todo mundo sobre a enfermeira:
- Dodói titia fez...
Ou se queria uma maçã:
- Maçã qué...
Agora a estrutura das frases ficou mais perto do usual, e com mais requintes:
Hoje mamãe estava dando uma fatia de queijo para ela. Com a faca, ao invés de quadradinhos de queijo, mamãe fez um recorte de uma estrela na fatia e deu para ela. Ela viu, pegou a estrelinha de queijo na mão, ficou encantada, chamou o papai para mostrar e falou:
- Mamãe deu itêla de quêzo!

Ao invés de "Mamãe itêla quêzo deu"
..........................

Agora começou a fazer vozes afetadas, imitando personagens ou seja-lá-o-que-for, sabe fazer uma voz hiperultramega aguda e usa quando lhe convém...

..........................

Sussuquinha tem pensamentos lógicos engraçados: se a barriga dela dói e faz barulho, é hora de se agachar, parar tudo e se concentrar para fazer o número 2.
Ontem mamãe estava trocando a roupa de Sussuquinha. E mamãe estava com muita fome. Então Sussuquinha escutou um "bolón bolónioionom" vindo da barriga da mamãe e chegou à brilhante conclusão:
- Mamãe cocô!
Mamãe explicou que não, o barulho era porque mamãe estava com fome, estava na hora da mamãe comer e... (lá veio um "bolón bolónioioim" de novo)
- Mamãe cocô!!!
Ok... Certas explicações ficam guardadas para mais tarde...:)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Palavras Fofinhas do Dia


- Totôdzo (gostoso)
- Fefía (Sofia, a boneca que mora na casa da vovó e que está passando uma temporada com a gente)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Choro do Quico/ Palavra Fofinha


Sussuquinha agora deu pra chorar o "choro do Quico" (o personagem do Chaves):

- Arúúúúúúúú! Grúúúúúúúúúúú!

E também deu pra chorar gritando... e pedir as coisas gemendo... e reclamar muito quando quer dormir e a gente acorda. E quando quer ficar acordada e a gente diz que é hora de dormir.
Em contrapartida, agradece as coisas que colocamos em sua mão, beija fazendo som: "hmmmmmá", ri empolgada e sai em disparada quando alguém toca a campainha e está ficando mais do que cinco minutos com enfeites no cabelo... :)
Hoje foi a vez dela dormir agarrada com a Sofia, boneca que ela pegou da casa da vovó.

Palavra fofinha da vez:

-Pabanas (pajamas)

domingo, 14 de agosto de 2011

Evoluções da Semana



Sussuquinha tem falado poucas palavras fofinhas porque a maioria ela já diz corretamente. Mesmo assim:

- Xetuto! (que susto!)
- palasso (palhaço)

Sussuquinha está viciada em um jogo que ganhou no seu aniversário, de encaixar e aprender números e cores. Praticamente todo dia ela pede para abrir o armário e aponta para o jogo, querendo brincar com ele.
A lembrancinha do seu aniversário foi um lápis com um enfeite na ponta. O enfeite vinha embalado em plástico transparente amarrado com uma fitinha e um cartão que agradecia a presença. Só o "corpo" do lápis ficava de fora do plástico. Hoje ela quis desenhar com o tal lápis e toda hora colocava o enfeite, com plástico, fita e cartão na boca. Aparentemente sem motivo. Até que depois de umas bocadas, ela se vira e fala:

- Ábi, mãe... pilulito!

Pior que, reparando bem, o lápis parece mesmo um pirulito... rs

Hoje foi também a campanha de vacinação e ela levou a "neném" junto com ela (uma bonequinha). Depois das gotinhas, carimbaram um Zé Gotinha em sua mão e também na mão da boneca... rs
Aliás, faz uma semana que ela está com mania de ir para a cama agarrada a alguma boneca. Primeiro foi com a Tasha de pelúcia que ela tem, depois com a "neném".
E hoje ela fez um passo-a-passo, demonstrando como trocar a fralda da "neném". Imperdível.

Deus Supera


Deus costuma superar em muito nossas expectativas quando temos a ousadia de expor um problema a Ele e confiar. Dia desses aconteceu algo muito interessante:
Mami Lu fazia parte de uma célula (grupo familiar, grupo de estudo bíblico, grupo de oração, cada igreja dá o nome de sua preferência, mas é tudo a mesma coisa) que funcionava num hotel. O hotel ficava perto de casa, era ótimo. Porém mais tarde a líder da célula fez uma longa viagem missionária, a liderança passou para outra pessoa que morava em outro bairro. E a célula começou a se reunir na casa da nova líder, que era muito fora de mão. Sendo assim, Mami Lu parou de frequentar a célula. Logo após isso, Mami Lu mudou de casa, engravidou, teve o bebê, sua rotina mudou totalmente e o assunto da célula ficou guardadinho, num cantinho, abandonado. Só que frequentar esse tipo de grupo dá saudade. Bateu uma nostalgia esses dias, como seria bom voltar a uma célula, mas qual? E como? É que uma rotina normal de mãe de criança pequena muitas vezes impossibilita um comparecimento nota 10 a qualquer evento que seja. Enfim, matutando nessas coisas, orando e colocando essa questão na mão de Deus, Mami Lu chegou até a pensar que, já que existem células móveis na igreja (cada semana o grupo se reúne na casa de um membro), seria uma boa convidar uma dessas células móveis para se reunir de vez em quando em sua casa, assim poderia participar pelo menos nas vezes que fosse anfitriã. Mas em seguida já veio o problema de que Sussuquinha não conseguiria dormir de tanta empolgação com as visitas... ela ama uma baguncinha e não dorme enquanto há agito. E as células da minha igreja costumam ir até mais de meia-noite. Para quem não tem filhos, todo esse dilema pode parecer questão de mera comodidade, para mãe de criança pequena, ficar fora de casa o mínimo possível é necessidade. Faz-se comida toda hora. Lava-se roupa todo dia. Ajunta-se brinquedos o tempo todo... Pois é, tudo isso parecia um problema tão grande, tão insolucionável... mas não para Deus. Passado algum tempo, um rapaz conhecido cumprimentou Mami Lu na igreja. "Do nada", sem motivo aparente e sem estarem conversando sobre células, ela perguntou se ele costumava ir a alguma... e ele respondeu que sim, nas imediações da praça XYZ...
Mami Lu arregalou os olhos... A praça XYZ fica em frente à nossa casa!
Perguntando mais detalhes sobre endereço, horário, dia da semana e tal, ele informou que era nada mais nada menos que o MESMO prédio em que moramos. O MESMO bloco. Dois andares acima. E era uma célula nova, que tinha começado há cerca de um mês. Sexta-feira às 22 horas. Geralmente nessa hora Sussuquinha já está dormindo. Melhor ainda: não era célula móvel, as reuniões são sempre neste endereço maravilhoso, o qual eu compartilho... :)
Nem sair da portaria Mami Lu precisaria. Aliás, nem pegar elevador, bastava subir alguns degraus.
Chegou o dia e a hora. Mami Lu colocou uma trouxa de roupa lavada para secar, subiu as escadas e foi. E foi subindo e pensando como Deus é criativo ao responder nossas orações. Mami Lu cogitou que uma célula fosse na casa dela simplesmente para que ela pudesse frequentar sem gastar tempo com transporte até lá e sem se preocupar com ônibus e horário para voltar. Então iniciou-se uma célula na casa vizinha. "Coincidência?". Não acreditamos em coincidência, mas sim em providência.
Ao compartilhar essa resposta maravilhosa de Deus com os irmãos da célula, eles disseram: "Você é a única que não tem desculpa para faltar à reunião, hein? rs".
A reunião acabou mais de meia-noite, em 20 segundos Mami Lu estava em casa, entrou na lavanderia e a roupa estava já seca e pronta para ser dobrada. Como é incrível e maravilhoso esse Deus, que considera nossos motivos mais do que ninguém, sonda o que está no nosso coração e providencia uma alternativa que até então era "impossível" de acontecer!
É por essas e outras que Mami Lu sempre gosta de frisar e repetir a todos os que passam por situações semelhantes:
"...Então vocês ficarão sabendo que eu sou o SENHOR e que os que confiam em mim nunca ficam desiludidos.” (Isaías 49:23b)


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bronca de Hoje


Diálogo entre Papai e Sussuquinha:

P (com cara de brabo): - Pare de jogar o copo no chão A-GO-RA. Estamos conversados?
.
S (com cara de sapeca): - Convissados!

sábado, 6 de agosto de 2011

Nem Quente Nem Frio


Achei superinteressante essa meditação com informações sobre Laodiceia.
De 16/11/2009, por Joe Stowell, um dos autores de Our Daily Bread (Nosso Andar Diário):

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! —Apocalipse 3:15


AUTOSSUFICIÊNCIA

A cidade de Laodicéia tinha um problema com a água. Uma cidade próxima tinha fabulosas fontes de águas quentes e outra tinha águas límpidas e frias. Entretanto, Laodicéia tinha somente águas minerais mornas com gosto de enxofre. Nem fria nem quente. Apenas repulsiva.
Apresentados esses fatos, as palavras de Jesus aos cristãos de Laodicéia em Apocalipse 3 devem ter causado dor. Jesus os repreendia por não serem “nem frios nem quentes” (v.15). Ao pensar neles sentia vontade de vomitar (v.16) — como o efeito que sentia ao beber a água produzida na cidade.
Qual era o problema deles? Era o pecado da autossuficiência. O povo de Laodicéia se tornara tão rico que esquecera o quanto precisavam de Jesus (v.17).
Ao afirmarmos que temos tudo o que precisamos, se Jesus não estiver no topo da lista, Ele se ofenderá profundamente. A autossuficiência nos priva de buscarmos aquilo que realmente necessitamos e somente Ele pode nos dar. Se você preferir ter mais dinheiro do que caráter, se os seus cartões de crédito forem maximizados e a sua justiça for minimizada, se você se tornar esperto, mas não for sábio, então terá adquirido seus valores em lugares errados. Jesus oferece produtos muito melhores (v.18).
Ele está batendo à porta do seu coração (v.20). Deixe-o entrar. Ele lhe dará tudo que você realmente precisar!

Temos sempre o suficiente, ao nos suprirmos de Deus.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Por que Criar um Ambiente Bilingue


A gente vê de tudo neste mundo: brasileira que casa com gringo, tem filho fora do Brasil e fala português com a criança para ela poder falar com a família materna pelo skype ou quando visita o Brasil. Americanos que vêm morar no Brasil, têm filhos aqui e falam inglês com a cria para não perder as raízes. Casal de brasileiros que não fala inglês, mas coloca o filho em escola bilingue. Casal de professores de inglês que resolvem falar esse idioma em casa, mesmo morando no Brasil. Casal onde cada um fala sua língua nativa com o filho e que moram em um país que fala ainda outro idioma, fazendo com que o filho seja trilingue.
De qualquer maneira, crianças aprendem muito rápido e bem. O cérebro está zerado, o que entrar nele é absorvido e fixado. Num piscar de olhos.
A decisão de fazer de Sussuquinha uma criança bilingue começou quando ela tinha 6 meses. As vantagens são variadas: Mamãe trabalha em uma empresa onde mais da metade dos funcionários fala inglês. Existem muitos estrangeiros na igreja. Sussuquinha convive todos os dias na mesma sala que a Lauryn, americaninha que em casa só fala português com a mãe e inglês com a avó (que, por sinal, foi nossa madrinha de casamento). Na igreja, ela está sempre nos mesmos ambientes e salas que o Joey, também da idade dela e filho de americanos, que só fala inglês em casa. Sussuquinha tem um priminho americano, o Gabriel, que mora em Washington.
Uma escola bilingue custa DEZ vezes mais do que a escola onde Sussuquinha estuda. Sendo assim, a mamãe não fala em inglês com Sussuquinha por "metidice" ou por pedantismo, mas sim por pobreza mesmo... rs. É muito mais barato e prático simplesmente conversar com ela em outro idioma do que pagar cursos, escolas e intercâmbios por anos e anos.
Afinal, seja na escola (da quinta série em diante), seja na faculdade que ela escolher (quando precisar pesquisar livros e artigos em inglês), seja num programa de computador, seja na busca de um emprego, saber falar outro idioma é sempre bem-vindo.
E se ela quiser fazer pós, mestrado ou doutorado, saber inglês será obrigatório.
E se a mamãe, sabendo falar inglês, resolvesse trilhar o caminho mais fácil e falasse o bom e velho português, que é a língua nativa e não dá trabalho nenhum, com certeza, assim que Sussuquinha crescesse mais um pouco, perguntaria:
- Ô mãe! Você sabe falar inglês, por que nunca me ensinou?
Sendo assim, as vantagens superam em muitos as desvantagens, que até agora são duas:
1- Querer dar uma bronca ou falar algo muito emotivo e faltarem as palavras em inglês para isso...
2- Conversar com ela em ambientes onde ninguém mais fala inglês e as pessoas ficarem escutando com um ar de estranhamento; fica chato e constrangedor fazer isso. Dá impressão que estamos falando mal da pessoa que não fala inglês... fica chato...
Mesmo assim, o sistema OPOL (One Parent One Language) é o que tem dado muito certo aqui em casa.
Papai só fala em português com Sussuquinha; Mamãe só fala em inglês. Ela assiste a desenhos em português quando está com Papai e em inglês quando está com Mamãe. Ela já sacou o esquema e sabe exatamente O QUE deve falar COM QUEM. Isso com as pessoas com quem ela convive, lógico. Ela pede coisas em inglês para Mamãe e se Mamãe por qualquer motivo não pode atender, fala para ela pedir ao Papai. Na mesma hora ela chama Papai e pede a tal coisa em português.
Ela "lê" livros didáticos em inglês (que Mamãe lê para ela e ela decora as figuras), mas se quer mostrar algum desses livros para a Vovó, fala em português o que está em cada página; ela tem se mostrado uma ótima tradutora.
É muito interessante observar a separação que ela já faz, e isso muito antes dela completar 2 anos.
Até onde isso vai, não sabemos. Conhecemos pessoalmente casais que vivem o sistema OPOL e relatam que quando os filhos crescem, lá pelos 5 anos, escolhem um idioma de preferência. Mas o que as crianças aprenderam até então é suficiente para que não se esqueçam do idioma preterido. Fica guardadinho no cérebro.
E logo eles percebem a grande vantagem de falar mais de um idioma e voltam a se interessar por isso na adolescência.
Não sabemos o que vai acontecer com Sussuquinha, se ela vai rejeitar, se vai querer desistir, mas que ela vai poder tirar notas boas em inglês na escola, isso vai.
Já é um motivo que anima a não desistir e seguir em frente.

Copo de Gente Grande/ Palavras Fofinhas/ "pelêi nh cai"


Sussuquinha hoje cismou com um copo de plástico e quis tomar água nele. Ela geralmente usa um copo da marca Kuka, com válvula anti-vazamento.


Mas como ela cismou com o copo "de gente grande", vá lá. Até que se saiu muito bem, bebeu com gosto e não derramou na roupa... mas entre um gole e outro, andando pela casa, acabou derramando um pouco de água no chão, que é de taco... encerado.
Palavra fofinha da vez: "bôleifái" (butterfly).
Ontem ela saiu da escola, entrou no carro e falou: "Pelêi nh cai!"
A mamãe entendeu patavina e pediu para Sussuquinha repetir. Ela repetiu a mesma frase o caminho inteiro até chegar em casa. Deve ter falado "pelêi nh cai" umas dez vezes.
- Ahn? PELÊI? What is pelêi? - questionava mamãe...
Por fim, num gesto de piedade, ela, já impaciente, falou bem devagar: PE..LÊI..NH...CAI! (suspiro) Vinhão...
Como mamãe sabe que "vinhão" é "avião", finalmente uma luzinha acendeu:
- Plane in the sky? Ah, did you see a plane?
- Hahahahahhaaah! Pelêi nh!
Ela ficou radiante e depois se acabou de rir porque a mamãe finalmente tinha entendido que ela tinha visto um avião na saída da escola.
Detalhe: o papai ouviu todo o desenrolar da conversa, sabia que ela estava falando do avião e ficou na dele, dirigindo calado e só esperando pra ver no que aquilo tudo ia dar... rs

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mais Palavras Fofinhas e Cobranças


Sussuquinha falando:
- "tóbi" (strawberry)
- "caláun" (clown)
E agora deu para cobrar coisas de nós. Por exemplo, a mamãe não deixa ela andar só de meias ou descalça pela casa, onde moramos é frio e ela tem que estar com algum calçado. Acontece que mamãe, vira-e-mexe, anda descalça em casa. Então Sussuquinha já há tempos olha pra baixo e fala:
- Shoe, mommy! Shoe!
E só sossega quando a mamãe calça alguma coisa.
Hoje na hora do jantar colocamos a pitoca na cadeirinha e ela já exigiu:
- Cadê a mesa? (uma plataforma que encaixa no cadeirão e parece uma mini-mesa).
Nós íamos encaixar a mesinha, mas ela mal esperou se acomodar na cadeira e já foi cobrando... rs
E hoje, depois do banho, papai entrou sem camisa no quarto. Ela estava deitada na cama assistindo desenho, olhou e perguntou, com o mesmo ar de cobrança:
- Cadê a roupa, papai?
:)