domingo, 15 de maio de 2011

Evoluções e Imitações


Ah, Sussuquinha tem estado muito engraçada ultimamente. Pede comida em momentos específicos na hora das refeições, do tipo: a próxima garfada tem que ser "carne"... ou... "macarrão"... ou "suco", "água" etc.
(ela pensa que manda... mas às vezes a gente deixa... rs)
A palavra fofinha da vez é "caiôni" (macaroni).
Hoje, na troca de fralda, Papi Wind foi chamado pela mamãe para fazer algo, e ela imitou a mamãe, dizendo:
- "Wind... vem cá!"
E na hora do "vem cá", fazendo gesto com a mãozinha... rs. Figura.
E a moda agora é fazer perguntas aos bichinhos de pelúcia. Ela se aproxima, beija os bichinhos e pergunta:
- "Ooooi... tidi bem?"
É engraçado e ao mesmo tempo amedrontador saber que tem uma mini-humana imitando tudo o que a gente faz, não só palavras, mas também gestos e olhares. E se a gente faz uma coisa inimitável? Pode ser uma coisa boba, do tipo "revirar os olhos" quando alguém de quem se discorda vira as costas. Mas logo haverá um pingo de gente revirando os olhos quando os pais derem bronca e virarem as costas. Essa imitação é engraçada, fofinha, interessante, mas é também assustadora e traz para os pais um peso e uma consciência da enorme responsabilidade que é criar outro ser humano.
O negócio é andar na linha 24 horas por dia e ponto final. Digamos que pode ser fácil controlar as palavras, mas a linguagem corporal já é mais difícil... de qualquer maneira, a mudança se faz necessária, e para anteontem. E essa mudança não acontece só porque queremos, pois não somos "flor que se cheire". Essa mudança só acontece de verdade se dependermos da ajuda de Deus, pedindo essa ajuda de todo o coração.
Na verdade isso deveria ser algo buscado sempre na vida de todos. Será que é preciso ter filhos para nos conscientizarmos de que precisamos controlar palavras e gestos? Não deveria ser preciso... mas que um filho potencializa a consciência dessa responsabilidade, ah, isso potencializa! E essa meditação toda faz lembrar um versículo da Bíblia, na versão NTLH:

Ó SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo! (Salmo 141:3)

Ou, na versão RA, mais poética:

Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. (Salmo 141:3)

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